sexta-feira, 1 de abril de 2011

O tempo



O tempo passa ... passa...
Com o tempo, passa também a dor de um grande amor, mas dentro do peito o amor permanece adormecido e pronto para ser acordado a qualquer momento. Ele está lá, vivo e flamejante!
Decepções e desilusões são inevitáveis, mas o tempo também se encarrega de apagá-las.
O amor verdadeiro transcende a morte! Nada, nada é capaz de apagá-lo, porém é difícil viver o presente quando se sabe que seu amor, seu grande amor ficou no passado. Vivendo só o passado, se desaprende a viver o presente, que se torna amargo, triste e cheio de solidão.
Solidão... So-li-dão...
A solidão é minha maior companheira. O pranto é meu companheiro. O amor, aquele amor que tanto sofrimento causou, hoje também é meu companheiro, nas noites frias e escuras de inverno e nos dias quentes e ensoralados de verão. Permanecendo um tanto quanto presa ao passado não me transformo de vez em uma pessoa totalmente infeliz. Por falar em infeliz me lembrei de...
Felicidade! O que é felicidade?
É o amor que ficou lá no passado distante?
É o pranto e a solidão que me acompanham no presente?
Sei não... Mas acho que essa tal felicidade é coisa inventada para a vida não ser tão enfadonha. Todos a buscam, mas ninguém a encontra. Se a encontram num piscar de olhos a perdem. Amor e felicidade não caminham juntos. Já o amor e a dor são parceiros inseparáveis.
O tempo passa... passa... 
Tique-taque! Tique-taque!

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